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domingo, 15 de setembro de 2013

Kerbal Space Program - Review



Kerbal Space Program é um jogo de simulação espacial, de estilo sandbox. Independentemente das intenções de cada jogador, o objectivo (se é que se pode chamar objectivo) do jogo é simplesmente a exploração espacial, por enquanto, pois ainda não foi criado o modo carreira



Neste simulador encontramos um conjunto de planetas e luas que fazem parte do mesmo sistema solar. Cada planeta tem o seu nome próprio e as suas características distintas.






Características do jogo:

O planeta principal, onde a exploração começa, chama-se Kerbin, um planeta com características semelhantes à nossa Terra em que lá habitam os Kerbal.


Neste planeta orbitam 2 luas: Mun (análoga à nossa Lua) e Minmus. O jogo dispõe de mais planetas e luas: ao todo são 7 planetas e 10 luas, em que alguns destes astros são semelhantes aos do nosso sistema solar. De notar que estes astros estão sob controlo das Leis o Movimento de Newton. 


O mesmo no caso dos veículos espaciais (em stock ou criados pelo jogador), cada peça da nave tem as suas propriedades distintas como o peso e o atrito criado pela atmosfera. O jogo disponibiliza uma parafernália de peças para construir….o que quer que consigamos construir, pois a imaginação é o limite.








Construção:

O jogo dispõe por enquanto alguns edifícios com os quais pudemos interagir:
  •  Hangar de criação de naves espaciais (Vehicle Assembly Building)
  • Onde são produzidas as naves destinadas a serem lançadas verticalmente na plataforma de lançamento.
  • Hangar para produção de aviões e outros tipos de veículos (Space Plane Hangar) – Para veículos que necessitam de um plano horizontal para poderem levantar voo. 
  • Edifício de monitorização (Tracking Station) - onde podemos gerir os veículos actualmente em missão.
  • Astronaut Complex – O complexo onde os nossos kerbals podem ser contratados para missões futuras


Jogabilidade:

Nunca esperes o sucesso quando começares a jogar. Sendo um simulador, falhar é sempre uma opção neste jogo e uma das melhores maneiras de aprender. Nunca deixes de espreitar o Youtube para saberes o básico acerca da construção de naves\aviões\rovers\sondas e de como criar e utilizar orbitas.

É relativamente simples pilotar os veículos (não há milagres se eles forem mesmo mal construídos!) com o teclado, no entanto o joystick é sempre uma opção. A construção de veículos é simples e indutiva, além disso o jogo dispõe de samples caso tenhas problemas a criar um.




A nossa opinião:

Após algum tempo dedicado, consideramos este jogo um must para quem adora simuladores espaciais e aprecia jogos de exploração. É fácil aprender o básico da mecânica deste jogo, mas ao longo do tempo começamos a descobrir a complexidade do jogo.
Aterrar em Mun e Minmus é considerado fácil, aterrar em Duna já requer algum tempo dedicado ao jogo, pois aí temos de ter muito mais em consideração o peso do veiculo, a quantidade de combustível e a potência dos motores (há muitas mais variáveis em jogo). Para os restantes planetas, o grau de dificuldade aumenta, mas nunca esquecer que falhar é sempre uma opção.

É um jogo desafiante e interessante, vale a pena jogar e ser comprado.


A acrescentar:

O jogo está aberto para mods e existe mais que uma comunidade dedicada a modificar o jogo. 

KSP ainda está em Alpha, a Squad ainda tem muito que trabalhar para completar o jogo, deixamos alguns “features” que estarão disponíveis no futuro:

  • Modo Carreira;
  • Ventos solares e outros perigos;
  • Asteroides;
  • Observatório;
  • Outros sistemas planetários;
  • Kerbals autónomos;
  • Melhoramentos em termos de aerodinâmica;
  • Sistema meteorológico.



Vê outras novidades no mais recente video acerca do futuro 0.22: http://www.youtube.com/watch?v=Hvkplva3Hcw


Dados do jogo:

Requisitos mínimos para jogar (site oficial do jogo):
  •  2.0Ghz Dual Core CPU (de preferência melhor)
  •  4GB RAM
  •  512MB Video Card, Shader Model 3.0
  •  1GB de espaço no Disco Rígido
  •  Windows XP, Vista, 7 or 8
  •  Mac OS X 10.6 ou melhor, com processador Intel
  •  Distro de Linux baseado em Debian

- A primeira versão alfa do jogo foi lançada em 24 de Junho de 2011, pela Squad. 
- Actualmente ainda está na versão Alpha 0.21.1 (2 de Julho de 2013).
- O jogo está disponível para Windows, Mac OS X e Linux.



Downloads e sites de interesse:
- Modificações em http://kerbalspaceport.com



Youtube - Jogadores mais conhecidos:


Qualquer erro (seja ortográfico, seja da veracidade dos dados) que encontres, por favor entra em contacto connosco. O mesmo se quiseres adicionar algum conteúdo interessante a este post.


Sê educado, respeita a comunidade e evita criar conflitos, principalmente na secção dos comentários.

Engenharia de Computação e Instrumentação Médica- ECIM (ISEP)

Visto que estamos bastante perto do inicio do ano lectivo 2013/2014 do ensino superior, venho mais um vez tentar ajudar-vos com dúvidas que vos surjam, e desta vez será relativamente ao curso de ECIM - Engenharia de Computação e Instrumentação Médica, isto porque sou estudante deste curso e tal como aconteceu comigo quando me candidatei, raras são as informações disponibilizadas relativamente a esta engenharia.

Posso começar já por referir que este é um curso que existe a nível nacional, exclusivamente no ISEP - Instituto Superior de Engenharia do Porto e que é relativamente recente, não tendo mais que 8 anos de existência.

Começo por vos introduzir o ISEP e contar-vos um pouco da sua história:




O ISEP é uma das escolas de engenharia mais antiga do país (1852), com cerca de 160 anos, localizada no Porto, no Campus Asprela, que alberga cerca de 7000 pessoas (incluído estudantes, docentes e funcionários). Neste momento está inserido no IPP- Instituto Politécnico do Porto. O lema do ISEP é "Saber Fazer" e as suas cores são o "Cinza e Tijolo", devido ao primeiro curso a ser ministrado ser Engenharia Civil.

História:
O ISEP era outrora conhecido por Escola Industrial do Porto, no tempo do reinado de D. Pedro V, devido ao Ministro Fontes Pereira de Melo estar desiludido com o carácter teórica da Academia Polytecnica (actualmente conhecida por Universidade do Porto). O anterior local do ISEP seria então na actual Reitoria da Universidade do Porto, conhecido local como "Praça dos Leões".
Após alguns anos, em 1864 o ISEP foi designado IIP- Instituto Industrial do Porto, onde o ensino teórico era feito no instituto e o prático em serviços públicos ou fábricas particulares.
Em 1974, após a queda do Estado Novo, passa a designar-se ISEP. E em 1989 é integrado no IPP, sendo a maior escola politécnica do país.

Em 2009 é considerado a 3º melhor estabelecimento de ensino do país entre várias faculdades e institutos.
Espaços:
O campus do ISEP tem cerca de 50 000 metros quadrados tendo vários edifícios (alguns departamentos partilham edifícios, usando diferentes pisos):
  • Edifício A - Auditório, Associação de Estudantes, Bar aeISEP, Antiga Biblioteca
  • Edifício B - Departamento de Engenharia Informática
  • Edifício C - Departamentos de Engenharia Civil e Engenharia Geotécnia e de Geoambiente
  • Edifício D - Laboratório de Mecânica de Solos e Ensaios de Materiais
  • Edifício E - Órgãos de gestão, Serviços Administrativos, Biblioteca, Museu
  • Edifício F - Departamento de Engenharia Mecânica e Departamento de Engenharia Electrotécnica
  • Edifício G - Departamento de Engenharia Química, Snack Bar
  • Edifício H - Cantina, Departamento de Física e Departamento de Matemática
  • Edifício I - Departamento de Engenharia Electrotécnica e GECAD
  • Edifício J - Departamento de Engenharia Civil e Departamento de Engenharia Electrotécnica
  • Edifício L - Laboratório de Tecnologia Química Lídia Vasconcelos
  • Edifício M - LABORIS e Laboratório de Bioengenharia
  • Edifício N - CISTER / IPP-HURRAY - HEADS-ON LAB
  • Edifício O - Casa dos Fados / Edifício Inteligente
  • Edifício P - Laboratório de Sistemas Autónomos
  • Edifício FIPP - Fundação do Instituto Politécnico do Porto



Departamentos:
  • DEC: Departamento de Engenharia Civil
  • DEE: Departamento de Engenharia Electrotécnica
  • DEG: Departamento de Engenharia Geotécnica
  • DEQ: Departamento de Engenharia Química
  • DEM: Departamento de Engenharia Mecânica
  • DEI: Departamento de Engenharia Informática
  • DFI: Departamento de Física
  • DMA: Departamento de Matemática
  • DOG: Departamento de Organização e Gestão
Cursos:

Cursos de 1º Ciclo (licenciaturas):
  • Engenharia Civil
  • Engenharia de Computação e Instrumentação Médica
  • Engenharia Electrotécnica e de Computadores
  • Engenharia Electrotécnica – Sistemas Eléctricos de Energia
  • Engenharia Geotécnica e Geoambiente
  • Engenharia Informática 
  • Engenharia de Instrumentação e Metrologia
  • Engenharia Mecânica
  • Engenharia Mecânica Automóvel
  • Engenharia Química
  • Engenharia de Sistemas

Cursos de 2º Ciclo (Mestrados):
  • Engenharia de Computação e Instrumentação Médica
  • Construções Mecânicas
  • Energias Sustentáveis
  • Engenharia Electrotécnica e de Computadores (especialização em Automação e Sistemas; Sistemas Autónomos; Sistemas de Planeamento Industrial; e Telecomunicações)
  • Engenharia Electrotécnica – Sistemas Eléctricos de Energia
  • Engenharia Geotécnica e Geoambiente
  • Engenharia Informática (especialização em Arquitectura, Sistemas e Redes; Sistemas Gráficos e Multimédia e Tecnologias do Conhecimento e Decisão)
  • Engenharia Química (especialização em Optimização Energética na Indústria Química e Tecnologias de Protecção Ambiental)
  • Gestão de Processos e Operações
  • Engenharia de Instrumentação e Metrologia
  • Tecnologia e Gestão das Construções
Todos os cursos do ISEP seguem o Processo de Bolonha: 1º Ciclo: licenciatura (3 anos) + 2º Ciclo: Mestrado (2 anos).


Site oficial do ISEP: http://www.isep.ipp.pt/




Engenharia de Computação e Instrumentação Médica- ECIM



Página oficial do curso: https://www.dfi.isep.ipp.pt/index.php?page=lecim

Aqui está a informação que já estás à algum tempo a espera de ler, mas é sempre bom saberes a casa que te irá acolher. Além do ISEP, terás uma cadeira que será dada na ESTSP (Escola Superior de Tecnologia e Saúde do Porto), em Gaia, que brevemente irá mudar de instalações e virá para o Campus Asprela, muito perto do ISEP.


Condições de acesso (2013/2014):
Provas de Ingresso : (07) Física e Química + (19) Matemática A

Fórmula de Cálculo da Nota de Acesso:
Média do Secundário (65%) + Prova(s) de Ingresso (35%)

Classificações Mínimas Exigidas:
Nota de Candidatura: 95 pontos
Provas de Ingresso: 95 pontos


Director de Curso: Maria Cristina Castro Ribeiro


O que é ECIM?

A licenciatura em Engenharia de Computação e Instrumentação Médica dá uma resposta à necessidade sentida no mercado de especialistas da área de engenharia e medicina, devido à evolução da mesma, associada ao desenvolvimento e inovação tecnológica, que levou à aplicação generalizada dos computadores e técnicas de Engenharia, à instrumentação médica de diagnóstico e terapia e à gestão e manipulação da informação das unidades de saúde, cruzando saberes da Engenharia (matemática, física, informática e electrotécnica) e das ciências da saúde.

Muito resumidamente, como o nome diz, tem a área de computação (programação, modelação em 3D (VTK, etc)) e a área de instrumentação (electrónica analógica e digital, ondas, etc) para serem usadas na vertente médica.
Para a área de programação conta com PHP, MySQL, Labview, C/C++, Matlab, HTML, XHTML, CSS, Javascript, Ajax, entre outras.  

Para teres uma ideia do que irás dar no primeiro ano (1º semestre), podemos dizer que se escolheres física no teu 12º ano, basicamente irá ser muito fácil a cadeira de Física Experimental, pois a matéria dada é a mesma.
Em matemática e álgebra irás dar equações trigonométricas inversas, primitivas, integrais, séries, e equações diferenciais, Laplace, matrizes, etc.   
Em programação irás dar C/C++, é sempre bom já teres uma pequena noção como isto funciona.
Na cadeira de Instrumentação irás dar electrónica (analógica e digital), ondas, medições, etc.
O 2º semestre acaba por ser uma continuação mais aprofundada do 1º semestre mas inclui cadeiras como electromagnetismo e química orgânica.




Saídas profissionais:
  •  Gestão de informação médica em redes digitais e informáticas;
  •  Concepção e desenvolvimento de software ou aplicações de apoio aos sistemas de saúde, sistemas de monitorização de sinal biológico, biossensores;
  •  Processamento de imagem médica;
  •  Apoio técnico na vertente electrónica da instrumentação médica;
  •  Segurança, manutenção e controlo de qualidade de equipamento médico;
  •  Apoio computacional às actividades clínicas e médico-hospitalares.


Conclusões pessoais:
Este curso NÃO É igual a Engenharia Biomédica.
Este curso é bastante abrangente mas incide mais especificamente em electrotecnia, ciências da saúde e programação, logo conta com cadeiras/disciplinas como electromagnetismo, química, electricidade, sistemas orgânicos, biologia humana, algoritmia e programação. A velocidade a que são dadas as diversas matérias no ensino superior é incomparável ao ensino secundário e vai ser esse a principal mudança que irás reparar. O que eu aconselho (e isto será mais para quem se candidatar novamente no próximo ano, a não serem que consigam conciliar muito bem o tempo) é tentarem inscrever-se em cursos de verão gratuitos. No caso deste curso tenta procurar cursos básicos de electricidade, programação em C e C++ (existem N deles, basta saber procurar bem). No meu caso, costumo frequentar uma formação modular na ATEC no Porto, no edifício da Siemens, perto do Aeroporto Francisco Sá Carneiro (OPO), que é gratuita e ainda é pago o subsidio de alimentação cada vez que vás ás aulas, além disso ainda recebes um certificado final homologado pela DGE.
O problema de muitos estudantes que entram no ensino superior é a falta de bases e nesta situação, se vieres de um curso de ciências e tecnologias do secundário, irás reparar que o que te vai ajudar mais é a matemática A e a Física A. Se durante as férias tentares tirar um curso de verão dos quais te aconselhei acima, acredita que conseguirás acompanhar muito melhor a matéria ao longo do ano. E nunca que esqueças, sempre que tiveres dúvidas, fala com o professor até compreenderes, porque senão acabas por não perceber nada e como acontece com muitos que começam a ficar desmotivados e a desistir.
Outra coisa muito importante, que tenho notado com o passar dos anos, é que nunca penses que por teres uma boa média do secundário, que serás um grande aluno na faculdade. Esquece isso. Usualmente, alunos que tem média de 12 no secundário, costumam safar-se muito melhor que alunos de 16. Tudo depende do esforço que farás aqui, pois ninguém irá puxar por ti para estudares.







Se tiveres alguma dúvida, deixa-nos um comentário, que prontamente iremos ajudar-te.